A vida tradicional tibetana é profundamente enraizada na tradição budista e, o mesmo acontece, com a sua cultura e respectivas expressões artísticas.
A doutrina e as práticas religiosas entrelaçam-se com o quotidiano através de objectos, como os moinhos de oração ou as bandeiras de oração, que com mantras e votos para que todos os seres se libertem do sofrimento, propagam as suas bênçãos pelos quatro cantos do mundo.
As paisagens naturais são ornamentadas com imagens, símbolos religiosos ou mantras, nos seus rios, montanhas, árvores ou rochas.
Referências importantes da arte sagrada tibetana são as thangkas – pinturas em tecido, de divindades ou mestres, que também são utilizadas como suportes visuais para a prática da meditação – as estátuas rituais, as canções populares e as danças sagradas, que colocam em cena os mitos, as alegorias e as histórias sagradas do budismo tibetano.
O teatro, ou ópera tibetana, considerado um símbolo distintivo da sua cultura, foi fundada pelo grande mestre budista Thangthong Gyalpo, no séc XV, com o objectivo de angariar fundos para a construção de dezenas de pontes no Tibete, que criariam acessos aos peregrinos para locais sagrados.
Esta cultura do sagrado evidencia-se nos típicos mosteiros e templos tibetanos, nos stupas, e nas próprias casas tradicionais que incluem, habitualmente, uma divisão que funciona como templo.
De notar que a arquitectura tibetana deixou uma grande marca na construção de mosteiros e palácios nas diversões regiões da Ásia interior.
O emblemático Palácio de Potala em Lhasa, foi eleito Património da Humanidade em 1944.
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